Em muitas cidades, existem
em locais onde outrora foram antigas fazendas, cemitérios onde os escravos eram
enterrados.
Esses campos santos, SÃO
IMENSAMENTE cheios de energia, mais da boa do que da ruim, porque mesmo quando um
escravo era morto a pauladas, as rezas feitas pelos seus ancestrais e
descendentes eram sempre para levar a alma para o descanso.
Um desses cemitérios,
localizado próximo ao Rio de Janeiro, teve, por ocupação urbana, que ser
desapropriado, e os ossos em 1945 removidos ao ossário da cidade, mas um.....em
especial... foi encontrado apenas a cabeça, o corpo havia sido removido, e
embrulhado em um velho pedaço de pano uma oração escrita a tinta.
Tudo Indica que ali estava
o corpo de um sábio sacerdote.
A Oração, provavelmente
escrita pela filha ou mulher do dono da fazenda, é forte e até hoje passa de
gerações em gerações, o original está guardado no cofre da família.
Oração da Felicidade e da
Prosperidade:
“Painho, a vida inteira sinhô me chamo de fia, me viu cresce, me
pos no colo, me mostrou o cafezal florido e aquele gostinho de café com arruda.
Mas quando Painho, precisou de mim pra me livra das mãos do malfeitor, eu tava
longe, em viagem pro meu outro Pai.
Ajoelhada aqui do seu lado, eu cumpro minha promessa de deixa só
sua cabeça, junto dessa oração, para que todos que a lerem saibam da sua força
painho.
Se quiser pedir pela prosperidade, vai lembrar do cafezá flurido
do meu painho;
reza um pai nosso e pedir depois de três credos, pro painho enche seu cafezal de flor, dizendo assim: Painho que a beleza dos teus olhos, no cafezá em fror possa passa pra minha vida a prosperidade com muito amor.
Se quiser pedir pra não sofrer nesse diacho de vida, vai pegar um
ramo de arruda bota de baixo do travesseiro e mandar rezar uma missa pelas
almas de todos os seus ancestrais,
Mas se quiser pedir por amor novo e uma família grande, como
painho me de deu, reza pra Santo Antonio, mas reza diferente, reza de trás pra
frente, e diz assim , meu santo meu santinho, prometo reza direitinho so quando
aparece argúem, no meu caminho. “
Nenhum comentário:
Postar um comentário